São Paulo: dos negócios ao carnaval de rua

Rosas de Ouro - São Paulo | Crédito: Rafael Neddermeyer

Ei, paulistanos (e não paulistanos): que tal aproveitar o feriado do Carnaval nas ruas lotadas de São Paulo? Essa tem sido a aposta de muita gente. Isso comprova que a maior cidade do país também leva jeito para a folia.

A programação, que tem início ainda no mês de janeiro, se torna mais extensa a cada edição. E é difícil não cair na tentação de seguir um dos muitos bloquinhos que percorrem as principais regiões da cidade. Em 2016, com o intuito de desafogar os bairros de Pinheiros e Vila Madalena, 355 blocos diferentes se espalharam pelas ruas e avenidas do destino. A ideia é  distribuir a festa entre o Centro e as zonas Leste, Norte, Oeste e Sul. O objetivo é um só: evitar a superlotação e favorecer a locomoção dos participantes.

Com estilos diversificados e amplo repertório musical, os grupos que embalam as multidões vão das marchinhas ao axé. Eles passam ainda pelo samba, rock e pelo frevo, adaptando todo e qualquer estilo ao ritmo animado da folia. Assim como no Rio de Janeiro, essas agremiações levam nomes irreverentes, como Casa comigo, Saia de chita, Besta é tu e Nois trupica mais não cai. Destaque para a participação do Bangalafumenga, bloco carioca de 1998, e Sargento Pimenta, que também integram a farra paulistana.

Alguns clubes e casas noturnas aproveitam a época para promover festas temáticas, matinês e até bailes de máscaras.

O Anhembi é o lugar

Um dos ápices do Carnaval em São Paulo acontece durante os desfiles das escolas de samba realizados no Sambódromo do Anhembi. As 22 integrantes levam o público ao delírio com os sambas-enredos emocionantes, fantasias coloridas, majestosos carros alegóricos e, principalmente, com o sorriso e a animação dos incansáveis membros, que se entregam de corpo e alma à folia e passam meses inteiros se dedicando àquele momento.

Por ser acirrada a disputa entre cada uma das escolas, o que se vê a cada ano são desfiles fantásticos. Usando e abusando da criatividade, não é preciso muito esforço para envolver os espectadores, que assistem empolgados das arquibancadas.

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