Considerado um cartão-postal de Belo Horizonte, o Conjunto Moderno da Pampulha, que foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO no dia 17 de julho de 2016, é parada obrigatória em sua próxima viagem para a Capital Mineira.
E não é para menos: a obra, encomendada em 1940 pelo então prefeito da cidade, Juscelino Kubistchek, tem a arquitetura assinada por Oscar Niemeyer, com jardins que são obras do paisagista Roberto Burle Marx e pinturas de Cândido Portinari. Os quatro prédios de formas arredondadas e cores claras formam uma paisagem incrível e de tirar o fôlego. Um lugar perfeito para fotos incríveis!
Foi o primeiro prédio a ser idealizado e finalizado. Atualmente, abriga o Museu de Arte, porém, na época, foi criado para ser uma casa de jogos que funcionou até 1946 levando o nome de Cassino da Pampulha. Abrigando mais de mil obras, o museu também possui estátuas de Alfredo Ceschiatti, August Zamoiski e José Pedrosa espalhadas por seu jardim.
O segundo prédio foi criado para ser um local de espetáculos e jantares dançantes. Inaugurado em 1943, o local era point da elite mineira da época. Hoje em dia funciona como Centro de Referência do Urbanismo, Arquitetura e do Design.
O prédio em formato de barco avança pela Lagoa da Pampulha. E foi criado para ser um espaço de esportes e lazer. Durante 20 anos foi sede de um clube público, gerenciado pela Prefeitura de Belo Horizonte. Mas em 1960 foi vendido para arrecadar dinheiro e financiar obras de abastecimento do município.
O último local do conjunto a ser construído abriga a Igreja de São Francisco, uma construção considerada, na época, moderna demais pela Igreja Católica. Por esse motivo, durante 14 anos, ficou fechada para missas e culto, sendo aberta apenas nos anos 50, quando o Papa João Paulo XXIII quis expor no Vaticano a obra da Via Sacra, pintada por Portinari nos vitrais da Igreja de São Francisco.
E aí, que tal colocar no seu roteiro de viagem uma passada por um patrimônio cultural da humanidade?
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