Você sabia que as praias do Panamá rendem uma viagem de cair o queixo? Pois venha conhecer as principais agora | Crédito: VisitPanama

Se você abrir o mapa-múndi e procurar pelo Panamá vai ver que o país fica exatamente entre a América do Sul e a América Central. Logo, não é nenhuma coincidência o fato de o destino receber muita gente que viaja em direção ao Caribe e até aos Estados Unidos, por exemplo.

Mas esta localização privilegiada esconde outra carta na manga. Um trunfo, na verdade, que nem todo mundo sabe. A região dá acesso tanto ao Oceano Pacífico quanto ao Mar do Caribe, vantagem que faz do Panamá um lugar excelente para pegar uma praia. Aliás, uma não. Várias! São mais de 3 mil km de costa e mais de mil ilhas e cayos que podem ser visitados. E o melhor de tudo: a grande maioria tem sua beleza intocada, já que muitos desses points permanecem desabitados.

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Entre praias de areia branca, praias de areia preta, praias para quem se amarra em surfe e praias para quem só quer relaxar, o país encanta com suas particularidades. E, aqui, a nossa meta é encantar você, que está lendo este post, com a natureza abundante da região. Delicie-se agora com a seleção que a gente fez e conheça as melhores praias do Panamá!

As 6 melhores dicas para curtir as praias do Panamá

1. Bocas del Toro, onde estão as mais famosas praias do Panamá

Quem tá a fim de curtir águas cristalinas deve conhecer as praias de Bocas del Toro, no Panamá | Crédito: VisitPanama

A província de Bocas del Toro é a primeira da nossa lista por um motivo simples (e nobre): reúne várias das mais famosas praias do Panamá. Três ilhas principais compõem Bocas del Toro: Colón, Bastimentos e Carenero, todas banhadas pelo Mar do Caribe.

Há uma infinidade de praias na província, mas algumas são realmente imperdíveis. Uma delas é a Playa Estrella, de mar cristalino, rodeada por coqueiros e pontilhada de estrelas-do-mar. Ela preenche muitos dos atributos que a gente imagina para um paraíso, mas a presença de quiosques e restaurantes costuma atrair bastante gente, sobretudo aos finais de semana.

Sendo assim, a dica é fazer uma trilha, dali mesmo, até Boca del Drago. O caminho até lá, pela areia, revela praias cada vez mais desertas e sossegadas. Pequeninas, sim, mas praticamente exclusivas. A partir de Boca del Drago dá pra pegar um barco e ir até Isla Pájaros, um lugar que parece ter saído de um filme ou de um conto de fadas. No entanto, como fica em mar aberto, os passeios só acontecem se a água não estiver muito agitada.

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Outro destaque de Bocas del Toro leva o nome de Cayos Zapatilla, arquipélago formado pelas ilhotas Zapatilla I e Zapatilla II. A dupla é craque em arrancar suspiros, exibindo uma beleza selvagem fora do comum. Ambas fazem parte do Parque Nacional Marinho Isla Bastimentos, local muito procurado para mergulho com snorkel e/ou cilindro. O passeio para Zapatilla geralmente inclui outras paradas obrigatórias, como a Bahía de los Delfines, ponto de encontro para quem quer ver golfinhos ao vivo e a cores fazendo acrobacias.

De modo geral, a província de Bocas del Toro costuma ser tomada por surfistas entre dezembro e março. É nesta época em que o vento cria as condições perfeitas para o esporte. Quem estiver em um relacionamento sério com a prancha pode (e deve!) se dirigir a lugares como Playa Bluff e Paki Point, por exemplo. Ondas garantidas!

2. San Blas: uma experiência ao lado dos Guna e de frente para o mar

San Blas é, acima de tudo, um refúgio de beleza e natureza que guarda algumas das melhores praias do Panamá | Crédito: VisitPanama

É difícil colocar em palavras como é a experiência de visitar o arquipélago de San Blas. Para começar, a região configura como um território dos Guna Yala, um dos sete povos indígenas que habitam o Panamá. Os Guna ocupam menos de 50 das mais de 360 ilhas do arquipélago. Portanto, tá liberado manter a expectativa lá em cima e aguardar por paisagens belíssimas e bem preservadas.

Como não há água aquecida e muito menos sinal de internet, a viagem a San Blas é indicada para quem quer se desconectar do cotidiano e se conectar com a natureza. Além disso, permite o contato direto com os Guna, sua cultura e gastronomia. A maioria das pessoas opta por se hospedar em cabanas de palha e bambu, tudo administrado pelos(as) indígenas.

Como o mar é azul-turquesa, a recomendação é visitar o máximo possível de ilhas. El Porvenir é o nome da capital e o local que oferece melhor infraestrutura, digamos assim. Isso porque ali fica um hotel simples, uma alternativa para quem não abre mão de certo conforto.

Vale demais a pena visitar a Isla Perro (ênfase no mergulho com snorkel na Playa Chichime), bem como as ilhas Banedub (ou Fragata), Iguana, Pelicano e Robeson.

3. Riviera Pacífica: para quem se amarra em um resort

Quem gosta de fotos diferentonas e de natureza precisa conhecer Cajones de Chame. Trata-se de um conjunto de formações rochosas que criam um tipo de labirinto | Região de Riviera Pacífica, Panamá | Crédito: VisitPanama

Antes de qualquer coisa, a região de Riviera Pacífica se encaixa direitinho com a descrição “destino de veraneio”. É uma dica sem erro para quem está a fim de se hospedar em um bom resort, gastar longas horas na praia e ter à sua volta uma porção de restaurantes, lojas e comodidades. Inclusive, um dos diferenciais do destino são os hotéis all inclusive, uma facilidade extra para os(as) visitantes.

Ao contrário de San Blas, cujo estilo de vida é rústico, Riviera Pacífica fez questão de levar a urbanidade para um cenário de beleza. E não tem nada de errado nisso, são apenas roteiros com pegadas diferentes.

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O destino fica a mais ou menos 1h30 de carro da Cidade do Panamá e oferece um “corredor de praias”, como o turismo local chama. Caso o itinerário permita, a sugestão é desbravar com calma a região e desfrutar da combinação intensa entre areia branca e água morninha.

Anote aí algumas das praias do Panamá que ficam nesta região: El Palmar e Punta Chame (ideais para a prática de surfe e kitesurfe), Bijao, Farallón e Santa Clara (as três com mar quente e verde-esmeralda).

4. Playa Venao e Isla Iguana, destaques da costa do Pacífico

Prepare a câmera, pois as praias que ficam na Península de Azuero, no Panamá, são paradisíacas | Crédito: VisitPanama

Não se engane: apesar de pequeno, com menos de 3 mil habitantes, o distrito de Pedasí não decepciona. Parte da província de Los Santos, na Península de Azuero, em seus arredores estão algumas opções de praias no Panamá que ninguém pode deixar de visitar.

A primeira delas é a Playa Venao, um ótimo exemplo de como a costa do Pacífico vale ouro. Acima de tudo, Venao é a Meca dos(as) surfistas. Logo, ver alguém caminhar pra lá e pra cá com uma prancha debaixo de braço tá longe de ser algo incomum. As ondas são boas ao longo de todo o ano, mas a época mais propícia para o esporte por ali é entre novembro e maio.

Ao mesmo tempo, uma dica gostosa de o que fazer é caminhar pela praia. A areia é escura, quase preta, e em alguns trechos podem ser avistadas pedras de todos os tamanhos. A cor pode até causar estranheza em um primeiro momento, mas relaxe, pois ela tem relação com a origem vulcânica do local.

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Como a Playa Venao é um lugar marcado pelo encontro da selva com o oceano, existem algumas trilhas camufladas em meio à vasta vegetação. Simples e rápidas, elas conduzem a cachoeiras escondidas, um prêmio pra quem tem espírito aventureiro.

Pertinho de Pedasí – a 20 minutos de barco a partir do centro –, outra grata surpresa: Isla Iguana. Embora ela tenha uma vibe caribenha, ostentando aquele mar azul que todo mundo ama, ela fica no Oceano Pacífico. Sério mesmo, o mar ali tem uma paleta de cores única e parece reluzir sob o sol. É um passeio que pode durar o dia inteiro (e a gente recomenda, viu!). Porém, a falta de estrutura significa ter de levar comes e bebes.

Consegue adivinhar por que a ilhota leva este nome? Se você chutou “pela grande quantidade de iguanas”, acertou! Uma vez no destino, é hora de escolher uma das duas praias para passar o tempo: El Cirial (bem calminha) e El Faro (com pedras e ambiente perfeito para snorkel). Ah, e não confunda: esta Isla Iguana não é a mesma de San Blas, OK?

5. Santa Catalina e Isla Coiba, praias do Panamá que são santuários da natureza

Parece de um conto de fadas, mas é a Isla Coiba, uma das melhores praias do Panamá | Crédito: VisitPanama

Santa Catalina tem tudo a ver com descanso e diversão. De um lado, a atmosfera pacífica de uma vila de pescadores; do outro, um burburinho causado por surfistas do mundo inteiro, atraídos(as) pelas ondas poderosas. A vocação para o esporte é tão grande que o destino passou a receber campeonatos, até.

Pessoas já habituadas a pegar ondas e que não dispensam uma dose de adrenalina devem ir para as praias de Santa Catalina, Punta Brava e Punta Roca. Por outro lado, quem ainda estiver iniciando no esporte (ou quiser testar o próprio talento) deve priorizar a Playa El Estero, visto que as ondas vão de pequenas a médias e há onde alugar uma prancha.

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Além disso, a vila de Santa Catalina é o ponto de partida perfeito para o Parque Nacional de Coiba. Trata-se de um megacomplexo natural formado por 38 ilhas e dono de uma biodiversidade tão grande e tão rica que foi tombado como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. Uma das ilhas mais conhecidas é Isla Coiba, a maior do Panamá e a casa de recifes de corais e centenas de animais, incluindo espécies ameaçadas de extinção.

A distância a partir de Catalina é de aproximadamente uma hora de barco, é verdade. Em contrapartida, todo o esforço é imediatamente recompensado ao chegar a este santuário protegido. Vale investir em trilhas, perder a noção do tempo nas praias desertas e observar a vida marinha em todo o seu esplendor. Entretanto, o acesso ao local é controlado. Dessa forma, é preciso obter uma autorização emitida pela Autoridad Nacional del Ambiente do Panamá.

6. Las Perlas (ou Ilhas Pérola, se preferir): uma coleção de joias preciosas

A beleza surreal da Isla Contadora, um dos destaques de Las Perlas, no Panamá | Crédito: VisitPanama

Na tradução para o português, “Perlas” significa “Pérolas”. E é exatamente assim que o arquipélago pode ser descrito, considerando que abriga mais de 200 ilhas e ilhotas que são legítimas joias. Por muito tempo a região foi uma das favoritas das celebridades. Contudo, aos poucos o destino conquistou o coração de outras pessoas, especialmente a Isla Contadora, a queridinha da galera.

Contadora tem uma coleção inestimável de pouco mais de dez praias. Um mergulho nas águas tranquilas sempre cai bem, assim como se divertir com windsurfe e stand up paddle. No entanto, um dos pontos fortes da região é a observação de baleias, principalmente entre julho e outubro, que corresponde à temporada de acasalamento desses grandes mamíferos.

A Isla Contadora, ainda que pacata e pequenininha, é superorganizada. Sendo assim, vale a pena fazer um tour rápido pelo destino.

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Agora conta pra gente: o que você achou das nossas dicas de praias no Panamá? Já teve a chance de visitar alguma delas? Então deixe um comentário! Mesmo porque sua experiência pode ser útil para outro(a) leitor(a)

Para fechar com chave de ouro, uma última dica também de ouro: toda viagem acaba se tornando mais segura com o apoio de um(a) agente de viagens!

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Plaza de Armas

Arequipa – Peru | Crédito: Viajes Pacifico

Considerada uma das mais bonitas praças do Peru, a Plaza de Armas de Arequipa é um verdadeiro museu a céu aberto. Suas construções inspiradas na arquitetura colonial espanhola trazem o charme emoldurado pelas grandes montanhas que circundam a cidade. Na praça, a Catedral de Arequipa, datada do século XVII, é uma das mais famosas do país. Sobrevivente de vários terremotos que acometeram o Peru, a catedral foi reconstruída diversas vezes, mas sempre respeitando sua forma original.

Mirador de Carmen Alto

Próximo da Plaza de Armas, o Mirador de Carmen Alto é um daqueles lugares apaixonantes. Estando em um local elevado da cidade, o espaço conta com restaurantes de comidas típicas, cafés e o mais impressionante: uma vista espetacular. Por sua localização, é possível ver toda Arequipa rodeada pelos indescritíveis vulcões. Dica: fotografe muito!

Convento de Santa Catalina

Arequipa – Peru | Crédito: Viajes Pacifico

Fundado em 1579, o Convento de Santa Catalina é um dos maiores monastérios do mundo. Em uma imensa área de mais de 20.000 metros quadrados, o espaço é uma verdadeira cidade dentro de Arequipa. O mosteiro é composto por seis ruas, abrigando uma Pinacoteca e o Museu dos Santuários Andinos da Universidade Santa Maria, além de cafés, loja de souvenires e a casa de centenas de freiras. Suas cores fortes, seus jardins estonteantes e sua arquitetura colonial atraem milhares de visitantes todos os anos e não à toa: é parada obrigatória na cidade.

Museu Arqueológico da Universidade San Agustín

Lar de grandes achados arqueológicos que datam de mais de dois mil anos, o museu exibe valiosos objetos que já pertenceram a vários povos pré-hispânicos como os de Nazca, Tiwanaku e de civilizações wari e inca. Além desses, também há peças do período colonial peruano, tudo emoldurado por um casarão histórico da cidade.

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