Rio de Janeiro – RJ | Crédito: Shutterstock

Sede de grandes eventos, entre eles a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, o Rio de Janeiro reúne em um só pacote o melhor do universo dos negócios e do lazer. Contando com espaços perfeitos para locação, como o próprio Estádio do Maracanã e o Parque Olímpico, há também pontos turísticos inesquecíveis, que incluem o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. A cidade é, sem dúvida, a opção certa para o sucesso.

O lado mais boêmio do Rio de Janeiro

Para comprovar isso, basta ficar atento aos números divulgados, já que o Rio é o segundo colocado no ranking de destinos brasileiros que mais receberam eventos internacionais em 2017, sendo que de 1,3 milhão de turistas que desembarcaram no município, 23,7% deles foram movidos por negócios.

Conheça os Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro | Foto: Leandro Neumann Ciuffo

Com tantas alternativas de espaço para locação, a cidade já conta com cerca de 70 eventos programados entre setembro de 2018 e julho de 2024. E uma das questões é: você já confirmou sua presença em algum desses encontros na Cidade Maravilhosa? Caso a resposta seja sim, aproveite para combinar com passeios pelas principais atrações da região. Subir no Corcovado, caminhar pela orla da Praia de Ipanema, conhecer a famosa Copacabana, tirar uma foto na Escadaria Selarón ou visitar o Museu do Amanhã são apenas algumas sugestões para combinar trabalho e lazer, deixando seu roteiro muito mais leve e proporcionando momentos inesquecíveis.

Caso trabalhe durante o dia todo, que tal aproveitar para curtir a tradicional noite carioca? O bairro da Lapa, por exemplo, é um reduto da boemia do Rio de Janeiro e oferece desde o genuíno samba de gafieira até apresentações de MPB. Para quem quiser conhecer a diversidade da região mas não tem companhia, há aqueles passeios pré-organizados, como o “Rio à Noite Circuito Lapa”, com roteiro de quatro horas, que percorre as ruas do bairro às sextas-feiras e aos sábados. Bora?

O Rio sempre deixa aquele gostinho de quero mais, por isso não perca tempo e aproveite ao máximo a cidade da Princesinha do Mar e da Garota de Ipanema.

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Ícones como Pão de Açúcar, Corcovado, Jardim Botânico, Floresta da Tijuca e a praia de Copacabana foram alguns dos elementos que contribuíram para a nomeação. O feito é inédito, já que o Rio se tornou a primeira cidade no mundo a ter reconhecido o valor universal de sua paisagem urbana. Aqui entre nós, uma confirmação do que nós, brasileiros, e muitos estrangeiros já sabíamos.

Sendo assim, aproveitando o ensejo e já pensando no verão e nas férias, que estão logo aí, resolvemos listar algumas atrações imperdíveis por lá. A começar pelos famosos cartões-postais, seguidos do centro histórico, que mostra como a capital fluminense vai além de suas famosas praias.

Pão de Açúcar

Marco natural, histórico e turístico do Rio de Janeiro, o Morro do Pão de Açúcar está localizado na Baía de Guanabara. Pela beleza panorâmica é, ao lado do Cristo Redentor, uma das marcas registradas da cidade.

Corcovado – Cristo Redentor

Não dá para ir ao Rio de Janeiro pela primeira vez e não visitar o Cristo Redentor. Aliás, o passeio é válido até para quem já foi à cidade antes. Afinal, aquele visual sempre vale a pena. Localizado no alto do Morro do Corcovado, o monumento é a imagem brasileira mais conhecida no mundo. Com seus braços abertos sobre a Guanabara, o principal ícone do Rio dá as boas-vindas aos visitantes e abençoa a cidade.

Maracanã

Do gol inaugural de Didi (1950), passando pelo milésimo gol do Pelé (1969) a jogos de Copa do Mundo (em 1950 e 2014), shows lendários (de Frank Sinatra a Rolling Stones) até a inédita medalha de ouro para o Brasil no futebol dos Jogos Olímpicos (2016), o Maracanã sempre foi templo de emoções e muitas alegrias. Mesmo que totalmente remodelado, não perdeu em nada seu brilho. Pelo contrário, só potencializou. E vai além de um mero monumento esportivo, é um atrativo turístico. Desde um tour guiado e visita ao Museu até assistir a uma partida de algum jogo, a sensação é incrível.

Jardim Botânico

Além de um dos mais belos do mundo, também é um dos mais importantes centros de pesquisa nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade. Dentre seus destaques estão as palmeiras imperiais, semeadas pelo Príncipe Regente Dom João VI, em 1809.

Parque Nacional da Tijuca

No coração do Rio de Janeiro, com acesso pelas Zonas Norte, Sul e Oeste, está a maior floresta urbana do mundo replantada pelo homem, com uma extensão de 3.953 hectares de Mata Atlântica. É o Parque Nacional mais visitado do Brasil, recebendo mais de 3 milhões de visitantes por ano. Sem dúvida, é a peça fundamental para fazer do Rio a Cidade Maravilhosa. Dividido em quatro setores – Floresta, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca, tem opções de programação para todos os públicos: desde áreas para piquenique até voo livre, escalada, trilhas e outras atividades.

Parque Lage

Assim como a história do Taj Mahal, o Parque Lage também envolve o amor. Depois de passar por vários donos, em 1920, Henrique Lage compra a chácara e, para agradar sua esposa, a cantora lírica italiana, Gabriela Besanzoni, manda construir uma réplica perfeita de um “palazzo romano”, reformulando parte do projeto paisagístico. Dois grandes portões se abrem à Rua Jardim Botânico, nº 414, para os caminhos repletos de palmeiras imperiais, que levam ao casarão projetado pelo arquiteto italiano Mario Vodrel. A mansão, construída em torno de uma piscina, tem mármores, azulejos e ladrilhos importados da Itália. Por lá, encontram-se muitos jardins, lagos, grutas e uma trilha que liga o Parque Lage ao Corcovado.

Igreja da Candelária

Reza a lenda que sua construção se deu graças a uma promessa feita por um casal de espanhóis, para que seu navio chegasse a salvo de um naufrágio. Se a graça fosse alcançada, eles ergueriam uma igreja em homenagem a Nossa Senhora da Candelária na primeira terra em que aportassem. Independentemente da veracidade da história, a edificação é, nos dias de hoje, um dos principais monumentos religiosos da cidade. A igreja abriga ainda um museu sacro, arquivo com documentos datados dos séculos XVIII e XIX e biblioteca.

Centro Cultural Banco do Brasil

Centro cultural multimídia desde o fim da década de 1980, o CCBB, como é popularmente conhecido, além de se destacar por sua bela arquitetura, é também um polo artístico. Ali estão dois teatros, quatro salas para mostras, bibliotecas com mais de 100 mil volumes em acervo informatizado, auditório, salas de vídeo e cinema.

Paço Imperial

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o edifício colonial é um dos marcos da história cultural do Rio, sendo hoje em dia um importante centro cultural, com intensa e diversificada programação.

Confeitaria Colombo

Fundada em 1894, a famosa confeitaria faz parte do patrimônio cultural e artístico da cidade. Além de ponto de referência na região, bem no coração do Rio, é também uma ótima parada gastronômica. Por isso, nem pensar em apenas dar uma passadinha, prove, ao menos, um dos inúmeros doces da casa.

Biblioteca Nacional

Em estilo neoclássico, a imponente fachada de escadaria e colunas de mármore impressiona tanto quanto seu acervo. Entre as publicações mais raras estão dois exemplares da Bíblia de Mogúncia, impressos em 1642, e uma edição de 1572 dos Lusíadas, de Camões.

Teatro Municipal

Inaugurado em 1909, é um dos mais belos prédios do Rio. Está situado na Avenida Rio Branco, a entrada principal, no entanto, é pelo lado da Cinelândia. Engana-se quem pensa que o Municipal é um reduto para a elite. Há espetáculos com ingressos para todos os bolsos.

Escadaria Selarón

Além dos famosos arcos da Lapa, impossível não ver na região, outro ícone do centro histórico é a escada que vai da Rua Joaquim Silva, na Lapa, até o curso inferior de Santa Teresa. Obra do artista plástico chileno Jorge Selarón, são ladrilhos e azulejos vindos do mundo todo colocados lado a lado, formando um mosaico interminável de cor.

Museu do Amanhã

“Um ambiente de ideias, explorações e perguntas sobre a época de grandes mudanças em que vivemos e os diferentes caminhos que se abrem para o futuro”, essa é a premissa do museu inaugurado em 2015. Sem sombra de dúvidas, é um lugar para ampliar nosso conhecimento e transformar nosso modo de pensar e agir.

Lapa

Um tour pelo centro do Rio não está completo sem vivenciar o mais agitado dos bairros da cidade. Ali é onde se concentra o agito do destino. Claro, há outras regiões que também são bem badaladas, mas a Lapa é o reduto mais clássico de todos. Há boas opções de bares e botecos para sentar, relaxar e inevitavelmente pensar como o maestro Tom Jobim: “Rio, você foi feito pra mim.”

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1. Corcovado

“Da janela vê-se o Corcovado, o Redentor, que lindo…”, a letra de Tom Jobim com a exclamação de Vinicius de Moraes já dava uma pista: é um dos lugares mais lindos do mundo. Considerado um dos pontos turísticos mais famosos do planeta, o Corcovado está na lista de motivos pelos quais o Rio é tão conhecido. O passeio até o Cristo Redentor é uma delícia desde o começo. Para chegar ao topo, a melhor opção é embarcar no trenzinho que circula por uma estrada de ferro construída em 1884. Como pano de fundo, o verde do Parque Nacional da Tijuca. Sem falar da vista deslumbrante da cidade, do mar e o Cristo de braços abertos.

2. As praias cariocas

No quesito sol e mar, o Rio de Janeiro dá um show. Afinal, não dá para dispensar um banho de mar nas superbadaladas praias do Leblon, Ipanema e Copacabana, que embelezam ainda mais a cidade. Point dos descolados, das famílias, dos famosos e de todos os cariocas, as praias possuem um ar democrático e descontraído. Além da infraestrutura com restaurantes, quiosques e das cores indescritíveis do céu ao pôr do sol. Mais afastada, Grumari é o reduto dos surfistas e dos visitantes alternativos. Cercada pela natureza viva e com uma vibe mais roots, a praia tem ondas perfeitas.

3. Lapa

Uma das áreas mais famosas para curtir a noite, a Lapa é o reduto da boemia carioca. Com seus bares e boates que tocam, principalmente, samba. Como canta Caetano Veloso na música que leva o mesmo nome do bairro, a Lapa é uma região “cool e popular”, misturando tribos, vibes, choro e rock ‘n’ roll no melhor estilo despretensioso.

4. Bar Garota de Ipanema

Ipanema é, de fato, um bairro lindo e cheio de graça. Nos anos 60, Helô Pinheiro passava pela mesma rua do bairro a caminho do mar. De um bar de esquina, Vinicius de Morais, encantado com a beleza da menina, deu a ela o título de garota de Ipanema em uma música que é praticamente um hino nacional. O bar ainda está lá, com manuscritos, muita história e música das boas – isso sem falar dos petiscos deliciosos e dos drinks geladíssimos.

5. Museu do Amanhã

O Rio de Janeiro ganhou, recentemente, um dos museus mais badalados da cidade. Legado da Olimpíada, o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, já impressiona pela sua arquitetura em linhas contemporâneas do arquiteto espanhol Santigo Calatrava. Mais que uma paisagem para fotos incríveis, o museu deu espaço à arquitetura sustentável em um projeto completamente eco friendly. Não à toa, a proposta do museu é ter foco nas artes e ciências, além de trazer mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação do ambiente e do colapso social.

6. Pão de Açúcar

Na região da Praia Vermelha, mais uma joia carioca: é de lá que parte o bondinho com destino ao Morro da Urca até chegar ao topo do Pão de Açúcar. É difícil esquecer a vista 360° de tirar o fôlego e que abraça a Baía de Guanabara, a Enseada de Botafogo, o Corcovado, a Ponte Rio-Niterói… A vista é arrebatadora em dias ensolarados, e assistir ao sol se pôr no horizonte de um lugar tão privilegiado, quase do topo do mundo, é uma experiência incrível.

7. Confeitaria Colombo

A história da Confeitaria Colombo se mistura com a história do próprio Rio de Janeiro. Ponto de encontro da burguesia carioca no início do século 19, o bistrô francês foi fundado em 1894 no centro da capital carioca. Trazendo alta gastronomia até os dias de hoje, o ambiente é sofisticadíssimo, com mobiliário antigo, estrutura de madeira escura e cristal bisotado, faz referência à Belle Époque europeia. Os famosos biscoitos em leque, os doces e bolos que fazem a fama da confeitaria são imperdíveis. Além dessa, o Rio oferece mais duas filiais em Copacabana e no Corcado.

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Arcos da Lapa – Rio de Janeiro | Crédito: Alexandre Macieira / Riotur

Símbolo de boa música e boemia, a Lapa é um dos pontos do Rio de Janeiro por onde circulam diferentes tribos. É verdade que a região vem se tornando cada vez mais turística, o que para alguns faz com que perca seu charme de outros tempos, mas para muitos ainda é destino obrigatório para uma noitada. Além disso, os Arcos, por onde hoje passa o Bondinho de Santa Teresa, valem uma visita mais atenta.

Apesar de ter sido bastante modificado, o bairro resgata parte de sua história por meio de algumas construções coloniais. Como os arcos, que antes funcionavam como um aqueduto. Na outra ponta da Rua da Lapa está a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Desterro, que também data do século 19 e é tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A Escola Nacional de Música, hoje a Escola de Música da UFRJ, e o Passeio Público completam o conjunto colonial da Lapa.

Samba e cerveja para animar a noite 

A música é a energia que move tudo por ali. Desde os anos 50, já era um ponto de referência para artistas e intelectuais da cidade. Hoje as ruas dos Arcos, Mem de Sá, Riachuelo e Lavradio abrigam casas de show famosíssimas. Além de bares despretensiosos e botecos mesmo, onde se reúne para tomar uma cerveja e jogar conversa fora. Vai do gosto do freguês.

Entre os locais mais concorridos estão o Rio Scenarium, o Carioca da Gema e o Lapa 40 Graus. Este último de propriedade do dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus. O Circo Voador, inaugurado em 1982, é referência entre os roqueiros. Em seu palco já estiveram bandas e músicos como Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Cássia Eller e Tim Maia, entre tantos outros brasileiros. Já a Fundição Progresso, instalada numa antiga fábrica de objetos de ferro, tem na MPB seu grande forte. Além de shows, recebe também ensaios de importantes blocos carnavalescos, como o Monobloco, o Rio Maracatu e o Bangalafumenga.

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