Seguindo a Rota do Pisco, no Peru

O caminho percorrido pelas uvas pisqueras desde as plantações peruanas até se tornarem a bebida símbolo do Peru, é, literalmente, transformador. E para acompanhar o passo a passo dessa deliciosa metamorfose gastronômica, que sempre termina em brinde, nada melhor do que trilhar a Rota do Pisco, um roteiro turístico repleto de sabores, lindas paisagens, muitas aventuras e grandes descobertas. Aprecie só: 

Rota 1 – Partindo de Paracas

Realizado em dois dias, o percurso que se inicia Paracas inclui:

 O Museu do Pisco que, além de retratar a história da bebida, abriga a Piscofeira e o Instituto Peruano de Cata (os especialistas em piscos e vinhos);

• A escola-adega de CITEvid (Centro de Inovação Tecnológica Vitivinícola), que oferece graduação aos produtores de uvas e possui uma coleção composta por 50 variações da fruta;
• A destilaria de pisco “La Caravedo SRL” que, instalada em 1684, é a mais antiga das Américas;
• As Viñas Queirolo, que contam com cerca de 400 hectares de vinhedos e produzem vinhos e piscos das marcas Santiago Queirolo e Intipalka;
• O vinhedo de Tacama que, fundado em 1540, é o pioneiro da viticultura no Peru e proporciona aos seus visitantes um tour guiado por lugares como o pátio de sua fazenda colonial, por exemplo, além de shows típicos da cultura peruana que acontecem de quinta a domingo, às 11h;
• A adega de Vista Alegre que, apesar de utilizar o conceito moderno de viticultura, preserva uma arquitetura clássica, levando o turista de volta ao passado;
• Lojas de artesanato local;
• E passeios por alguns dos principais cartões-postais do país como as Islas Ballestas, a Reserva Nacional de Paracas, a lagoa de Huacachina e a orla dos vilarejos de El Chaco, em Paracas, e Huacachina.

Rota 2 – Partindo de Chincha

Também feito em dois dias, o itinerário que tem a cidade de Chincha como ponto de partida é menor que o de Paracas e contempla:

• As adegas de Tabernero e Viñas de Oro;
• A adega de Lovera Pérez, que oferece degustações de até cinco bebidas de fabricação própria aos seus visitantes;
• O restaurante La Olla de Juanita e as adegas Doña Juanita – Tres geraciones e El Catador;
• Lojas de artesanato local;
• E passeios como visita à lagoa de Huacachina, às Linhas de Nazca, aos sepultamentos de Chauchilla, aos aquedutos de Cantalloc e ao Complexo Arqueológico de Cahuachi.