Coronavac é produzida pelo Instituto Butantan | Crédito: Rovena Rosa / Agência Brasil
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o uso emergencial da vacina Coronavac, do laboratório chinês Sinovac Biotech. O imunizante, aplicado na maioria dos brasileiros (cerca de 80%), é fabricado pelo Instituto Butantan, de São Paulo.
A aprovação é um passo importante para a autorização de brasileiros em outros países, como os da União Europeia. Isso porque a lista de uso emergencial da OMS é um sinal para os reguladores nacionais sobre a segurança e eficácia de um produto.
Ao mesmo tempo, a aprovação também permite que a vacina seja incluída no esquema Covax, o programa global de fornecimento de vacinas principalmente para países pobres, que atualmente enfrenta grandes problemas de abastecimento devido à suspensão das exportações de vacinas pela Índia.
Em comunicado, o painel independente de especialistas recomendou a Coronavac para adultos com mais de 18 anos, com uma segunda dose entre duas e quatro semanas após a primeira. Não houve limite máximo de idade, uma vez que os dados sugerem que é provável ter efeito protetor em pessoas idosas.
Em janeiro, estudo mostrou que a Coronavac tem 78% de eficácia contra casos leves no país.
O imunizante chinês é o sexto a receber aprovação do uso emergencial pela OMS. Pfizer, Oxford/AstraZeneca, ambas também aplicadas no Brasil, compõem a lista, tal como as da Johnson, Moderna e Sinopharm.
Na União Europeia, no entanto, ficará a cargo de cada país-membro decidir se seguirá a lista da OMS, na qual agora a Coronavac figura, ou se seguirá critérios próprios e regionais.
Segundo a OMS, a Coronavac “atende aos padrões internacionais de segurança, eficácia e fabricação“. A entidade fala ainda que seus requisitos de armazenamento são fáceis, assim como fazem da vacina uma alternativa adequada para cenários de poucos recursos.
COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL
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