Conheça o lado mais boêmio do Rio de Janeiro: a Lapa

Arcos da Lapa - Rio de Janeiro | Crédito: Alexandre Macieira / Riotur

Arcos da Lapa – Rio de Janeiro | Crédito: Alexandre Macieira / Riotur

Símbolo de boa música e boemia, a Lapa é um dos pontos do Rio de Janeiro por onde circulam diferentes tribos. É verdade que a região vem se tornando cada vez mais turística, o que para alguns faz com que perca seu charme de outros tempos, mas para muitos ainda é destino obrigatório para uma noitada. Além disso, os Arcos, por onde hoje passa o Bondinho de Santa Teresa, valem uma visita mais atenta.

Apesar de ter sido bastante modificado, o bairro resgata parte de sua história por meio de algumas construções coloniais. Como os arcos, que antes funcionavam como um aqueduto. Na outra ponta da Rua da Lapa está a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Desterro, que também data do século 19 e é tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A Escola Nacional de Música, hoje a Escola de Música da UFRJ, e o Passeio Público completam o conjunto colonial da Lapa.

Samba e cerveja para animar a noite 

A música é a energia que move tudo por ali. Desde os anos 50, já era um ponto de referência para artistas e intelectuais da cidade. Hoje as ruas dos Arcos, Mem de Sá, Riachuelo e Lavradio abrigam casas de show famosíssimas. Além de bares despretensiosos e botecos mesmo, onde se reúne para tomar uma cerveja e jogar conversa fora. Vai do gosto do freguês.

Entre os locais mais concorridos estão o Rio Scenarium, o Carioca da Gema e o Lapa 40 Graus. Este último de propriedade do dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus. O Circo Voador, inaugurado em 1982, é referência entre os roqueiros. Em seu palco já estiveram bandas e músicos como Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Cássia Eller e Tim Maia, entre tantos outros brasileiros. Já a Fundição Progresso, instalada numa antiga fábrica de objetos de ferro, tem na MPB seu grande forte. Além de shows, recebe também ensaios de importantes blocos carnavalescos, como o Monobloco, o Rio Maracatu e o Bangalafumenga.

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