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Imagine circular por uma cidade da dimensão de São Paulo, por exemplo, utilizando um meio de transporte ágil, com emissão zero de gases poluentes e que, de quebra, ainda incentiva a prática de exercícios físicos, dando uma colher de chá para quem prefere não suar muito. Tem cara de sonho, não tem? Bom, na verdade não. O nome disso é bike elétrica, uma nova modalidade do segmento de mobilidade urbana que foi feita sob medida para passageiros em busca de alternativas sustentáveis.
“Em geral, uma bicicleta elétrica tem as mesmas exigências de uma bike convencional. A principal diferença está na presença do motor que, acionado via pedal, reduz o esforço físico em até 45%, considerando motores de 250W e 350W. Perfeitas, portanto, para qualquer pessoa acima de 16 anos interessada em deixar o sedentarismo de lado, as e-bikes ainda proporcionam um olhar diferente sobre a cidade, transformando-se em uma baita de uma ‘terapia’”, explica Gustavo Syllos, sócio da start-up eFlow Mobilidade Elétrica.
SAMPA, O PONTO DE PARTIDA
Ganhando cada vez mais espaço no mercado mundial – no qual chega a responder por mais de 25% do total de vendas de bicicletas em países de referência no segmento, como Bélgica e Holanda, segundo estudo produzido pela Aliança Bike em parceria com a Sidera Consult –, aos poucos as bikes elétricas vêm caindo nas graças dos brasileiros, a começar pelos grandes centros.
“São Paulo hoje é o destino com maior número de ciclofaixas e ciclovias do Brasil e, por aqui, nossos clientes são, em sua maioria, pessoas entre 25 e 60 anos, das mais variadas formações e profissões, com destaque sobretudo ao público que trabalha com entrega, segurança ou está na cidade a lazer. Para se ter uma ideia atual do mercado, em nossa loja na Vila Madalena, bairro nobre paulista, mais de 50% dos nossos clientes são mulheres em busca de bikes para ir ao trabalho. E tenho certeza de que em 10 anos haverá uma cultura mais madura do uso desse modal em todo o país”, declara Syllos, anunciando ainda a expansão das operações da eFlow para mais uma loja na Avenida Faria Lima, no coração financeiro da capital.
FAROL VERDE PARA AS BOAS VENDAS
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Tendo um consumo de eletricidade semelhante ao de um smartphone e requisitos obrigatórios de uso, como capacete, espelhos retrovisores, sinalização noturna dianteira, traseira e lateral, indicador de velocidade e campainha, ao sugerir o aluguel de uma e-bike ao consumidor final é muito importante ter outras informações na ponta da língua.
“Antes de mais nada, é preciso salientar que uma bike elétrica precisa ser projetada seguindo as determinações do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito). Além disso, na eFlow capacitamos nossos colaboradores para adequarem os modelos de modais com os quais trabalhamos ao perfil de cada cliente, sempre levando em consideração as três seguintes premissas: segurança, qualidade e simplicidade. Por isso, todos os nossos produtos disponíveis para locação são segurados contra roubo e furto, fornecendo também a contratação adicional de seguro pessoal. Até porque o nosso objetivo é esse: marcar presença nas principais cidades do Brasil que já estejam apostando em ciclofaixas e ciclovias e, assim, levar nosso negócio para todos os destinos onde seja possível plantar a sementinha da cultura da e-bike”, completa ele.
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