O Parque Nacional Kruger, na África do Sul, impressiona pela extensão (que equivale, aproximadamente, ao tamanho de Israel) assim como pela paisagem de beleza cênica, enfeitada por árvores históricas, recortada por rios e que serve de casa para diversos animais. Mais de 147 espécies de mamíferos, 114 espécies de répteis, 49 espécies de peixes e 508 espécies de pássaros vivem ali.
Por ser um passeio quase que obrigatório durante a estada no país, compilamos aqui as principais informações para que você planeje sua visita. Confira a seguir.
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Para desbravar o Kruger, o turista pode realizar:
1. GUIDED SAFARI (TOUR GUIADO) – saídas acompanhadas de rangers e trackers – ou guias e rastreadores de animais. Elas podem ser agendadas no próprio parque ou nos campings ao redor; basta se dirigir à recepção para fechar o passeio, muitas vezes marcado para o dia seguinte, visto que as saídas matinais ocorrem logo cedo.
2. SELF DRIVE (TOUR POR CONTA) – saídas por conta, nas quais o visitante guia o carro e faz o roteiro. Vale lembrar que é proibido dirigir fora das rotas demarcadas ou sair do veículo.
Dá-se o nome de Big Five para o grupo de animais que, a princípio, eram tidos como os mais difíceis de serem caçados. Atualmente, outros tempos, eles podem ser considerados as grandes estrelas do safári. São eles: leão, rinoceronte, leopardo, búfalo e elefante.
O dia a dia na savana não é aquilo que se vê nos programas de TV. Os episódios são compilados de vários dias de paciência e filmagem. Durante sua saída, existe a possibilidade de circular por horas antes de flagrar algum animal, e muitas vezes eles estão em momentos preguiçosos, relaxando à sombra da árvore bem como dormindo.
Fica a dica: as melhores horas para observar e fotografar os animais são no começo da manhã e durante a noite. Por volta do meio-dia, as chances de flagrá-los aumenta quando perto dos poços de água.
Além de oferecerem a melhor luz para tirar fotos, o nascer e o pôr do sol são os momentos mais favoráveis para flagrar animais – esteja com a máquina preparada. Outro ponto a ser levado em consideração é a lente, pois boa parte dos animais será clicada de longe e você precisará de zoom. Assim, considere uma 70-300 mm. Por fim, abuse do autofoco. Com o movimentar do carro, dos animais e a mudança de luz, ele será de muita ajuda.
Conforme o site oficial do parque (em inglês), é recomendado conversar com um médico antes da viagem e tirar todas as dúvidas sobre a doença e sua forma de prevenção, porque, apesar de a ameaça de infecção ser baixa, o parque está em uma área risco. Além disso, vale conversar com o seu agente de viagens e garantir um seguro-viagem.
Para mais informações sobre o assunto, o viajante pode acessar o site local dedicado aos parques nacionais da África do Sul (também em inglês).
Vai depender do seu objetivo. Os meses de inverno (julho a setembro) coincidem com a temporada de seca na savana, quando o mato está baixo e os animais dependem dos poços de água, ou seja, ele acabam reunindo-se em volta deles. Os dois fatores facilitam a observação da vida selvagem.
No verão (dezembro a fevereiro), as paisagens ficam ainda mais exuberantes por conta da chuva, é a época em que as fêmeas dão à luz e a viagem pode combinar a visita ao parque e com dias nas praias.
Antes de mais nada, é imortante saber que as bases mais próximas ao parque são Joanesburgo e Durban, a cerca de 420 km e 750 km, respectivamente. Além delas, outra opção são os voos domésticos com destino aos aeroportos localizados nos arredores do parque, são eles: Nelspruit, Hoedspruit e Skukuza. Por fim, vale informar que todos recebem voos diários saindo de Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durban e ficam a aproximadamente uma hora de carro do Kruger.
Em relação ao clima e aos animais observados, é importante ter em mente que, quando se trata da natureza, nada está 100% garantido. Existem viajantes que avistaram os Big Five em menos de 24 horas, aqueles que levaram mais tempo e outros que deixaram o parque sem avistar sequer um deles, por exemplo.
Como forma de garantia, pense em uma visita de 3 a 4 dias, até porque a área do parque se estende por vários quilômetros e o limite de velocidade é de 50 km/h em estradas de asfalto e de 40 km/h em estradas de terra, sendo proibido dirigir off-road. Ou seja, você precisará de tempo para desbravar a região do Parque Nacional Kruger.
Primeiramente, não deixe de pegar poupas leves e de cores neutras (cáqui, de preferência), com o objetivo de evitar chamar a atenção dos animais. Blusas de manga comprida assim como calças longas também são uma boa pedida para as noites mais frescas e para fugir dos mosquitos. Durante as saídas para observação dos animais, leve uma jaqueta ou um corta-vento, mesmo no verão. Para os pés, calçados resistentes e impermeáveis. Proteja-se com itens como, por exemplo, chapéu ou boné, óculos de sol, protetor solar e repelente – e não deixe de levar o kit farmacinha básico. Com a chegada do anoitecer, uma lanterna será bastante útil. Por fim, não se esqueça do binóculo, câmera fotográfica ou celular.
Uma ressalva: no inverno, a temperatura pode variar bruscamente ao longo do dia. Dessa forma, pense em camadas para os trajes, a fim de tirar ou vestir peças sempre que necessário.
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