Viajar sempre esteve entre as principais paixões do brasileiro. Novos destinos, culturas diferentes e a possibilidade de incluir na bagagem algo que vai muito além de lembrancinhas. São memórias para a vida toda.
Por isto o turismo de experiência tem ganhado mais adeptos a cada ano. E por este motivo, muitos meios de hospedagem têm se esforçado para incorporar este novo estilo de viajar à sua estrutura. Com o objetivo de mergulhar o visitante em um universo de oportunidades. Permitindo que ele vivencie uma experiência verdadeiramente única.
São hotéis que valorizam profundamente a cultura local. E de maneira criativa e quase lúdica, criam um ambiente completamente novo. Fruto da combinação entre conforto, liberdade, alto padrão de serviço e grande dose de ousadia. A atmosfera reflete, em cada detalhe, elementos regionais e os valores do próprio hotel, criando uma imagem que, ao mesmo tempo em que promove a diversão e o bem-estar, reforça o posicionamento da própria marca – vale mencionar também o esforço em ouvir e traduzir em ações as expectativas dos visitantes, fator fundamental para garantir uma hospedagem única.
O Segue Viagem Digital conversou com Rodrigo Lins, gerente comercial do Nannai Resort & Spa e referência quando o assunto é turismo de experiência. Embarque nessa com a gente e descubra esse jeito superespecial de se hospedar.
Informação, planejamento e atitude são essenciais para proporcionar momentos inesquecíveis aos visitantes. O avanço das ferramentas sociais, o relacionamento com os parceiros comerciais e as entrelinhas que podemos absorver em contato com os hóspedes auxiliam o empreendimento a superar expectativas, mesmo porque o turismo de experiência tem como premissa oferecer algo mais marcante que o prazer de simplesmente viajar.
É a busca por algo único, emocionante, que vai cativar o viajante muito além das fotos, tornando as suas memórias mais fortes. Os hotéis devem diversificar, mesclando sua identidade local a experiências gastronômicas, culturais, emocionais e sensitivas. A criatividade tem importância fundamental neste processo, e a personalização e a atenção aos detalhes fazem toda a diferença. Alguns exemplos: um “hotel móvel”, em um vagão de trem, que remeta ao luxo e à classe que simbolizava o ato de viajar no passado, ou hospedar-se em um quarto todo em vidro e poder dormir rodeado pelo mundo submarino. As possibilidades são inúmeras.
De maneira geral, os hotéis de luxo são hotéis de experiência, porém o inverso pode não ser verdadeiro. O conceito de luxo na hotelaria é caracterizado hoje por uma atenção completa ao cliente e rigor absoluto no serviço, aliados à qualidade nas instalações. Na hotelaria de experiência é obrigação oferecer conforto e qualidade, mas não necessariamente com ostentação. A personalização visa transformar a estada do viajante em uma experiência de fato, criada exclusivamente para ele, fazendo-o sentir-se único, e não algum “desconhecido no meio da multidão”. E isso é fruto do “saber escutar”, entender o cliente e antecipar as suas necessidades e desejos.
Mexer com os sentidos é um grande desafio, e traduzir isso para a hora de sentar à mesa traz consigo muitas oportunidades. Alguns exemplos: provar um cardápio temático, em um ambiente completamente às escuras, onde só o mâitre e os garçons consigam enxergar; fazer uma refeição com mais alguns comensais erguidos por um guindaste a algumas dezenas de metros do chão; estar num resort e participar de um workshop para criar sua própria bebida e, quem sabe, submetê-la a um concurso para atestar qual seria a melhor entre os participantes; navegar pelo Mediterrâneo com um chef de cozinha a bordo, atracar em determinados pontos, visitar os mercados e aprender sobre os ingredientes de cada local para, à noite, provar uma refeição com as iguarias compradas no dia, harmonizadas com bebidas regionais… basta ser criativo.
Um meio de hospedagem comum “limita-se”, de certa forma, a oferecer um bom quarto, aliado a serviço, entretenimento e alimentação, quando aplicáveis. Há uma “padronização” na forma como o viajante pode desfrutar de sua estada. Somando à oferta do meio de hospedagem comum a missão de transmitir algo marcante, distinto e muitas vezes único. Constrói-se o DNA de um meio de hospedagem voltado para experiências.
Não necessariamente. Um hotel pode ser temático, mas, ao mesmo tempo, incluir em sua proposta elementos da cultura em que está inserido. Isso reforça sua identidade e a possibilidade de o cliente se “transportar” para a Polinésia, por exemplo. Enquanto tem a oportunidade de experimentar e conhecer os sabores e tradições de um destino como Pernambuco.
Todos nós buscamos momentos que marquem positivamente as nossas vidas. Ficamos felizes com o fato de sermos tratados pelo nome. De recebermos algo que gostamos ou da qual tínhamos necessidade em determinada situação. De interagir com pessoas com quem temos afinidade. Ou simplesmente não fazer nada e desfrutar de um momento de paz, silêncio e tranquilidade.
Para criar algo que atenda aos anseios do hóspede é preciso saber escutar o que ele tem a dizer. O avanço tecnológico nos permitirá oferecer uma personalização ainda maior das experiências, com mais criatividade e diversidade. Projetos sustentáveis têm projeção e reconhecimento por parte dos viajantes e, também, grande impacto na operação dos produtos. A conectividade e a possibilidade de compartilhar momentos com círculos sociais são cada vez maiores. O que potencializa a exposição e o reforço da marca perante milhões de consumidores. Além de abrir um canal de comunicação direto entre o usuário e o meio de hospedagem. E à medida que construímos algo distinto e de sucesso, o nível de expectativa para o “algo a mais” torna o desafio de surpreender ainda maior.
A matéria na íntegra da Revista Segue Viagem, você confere clicando aqui.
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